Coroação
Um trabalho de encontro do Regente interior
A subida da energia desperta pela procura de sentido para a existência perpetua-se no crescente lunar que traz a abertura a dimensões de consciência suprema. Abrir as portas da alma para reconhecer no corpo humano a centelha divina.
Chama-se coroação porque é a atitude de auto afirmação do divino no homem. A consciencialização que todo o comando da vida se faz pela própria mão e que à medida que o ser afirma a sua própria divindade assegura o crescimento individual e humanitário, surgindo naturalmente o conceito de responsabilização. A acção torna-se aí liberta das pressões do tempo e do espaço que condicionam não só o próprio acto como aquilo que ele gera.
Ao aceitar na totalidade o livre arbítrio, o ser desperta em si todo o potencial amoroso porque aprende a reconhecer que o modo como se expressa influi no que o rodeia. Sente a força divina para aspirar apenas o Todo, abdicando das vontades e desejos limitantes do ego. Isto não significa que deixe de sentir, pelo contrário, a sensibilidade é crescente e progressivamente Maior quando o ser se apercebe que ele próprio é um motor da humanidade e participa integrando em si o Dharma.
As camadas vão sendo abertas através de canalização de energia e imposição de símbolos (ou chaves) que, estando ao dispor de todos, contribuem para uma aplicação coerente dos sentidos das energias emergentes. A expansão da alma surge naturalmente, porque no interior do corpo há agora lugar para as dimensões isentas das condicionantes espácio-temporais.
As Iniciações servem o propósito de garantir a autonomia do SER.